Estudo Bíblico: Dinheiro, Sexo e Poder, o Tripé da Cobiça
Estamos diante da corrida que mais recebe inscritos no planeta Terra, a
busca desenfreada pelo dinheiro, o sexo em todas as suas formas mais
inescrupulosas, possíveis e o desejo de galgar o poder a todo custo – e
isso, diga-se de passagem, é um fato terrivelmente lamentável.
Uma das figuras que marcou a História
por suas grandes conquistas, e sendo ainda tão jovem, foi Alexandre “o
Grande”, que, certamente, enveredou por todo esse tripé, alucinadamente
perseguido pela maioria das pessoas. Ao chegar ao topo de cada faceta
desse tripé, fica uma lição para se refletir, se vale ou não atingir
“tal conquista”.
Pare, pense e reflita: Havia um sábio e
bom rei que já se encontrava no fim da vida. Pressentindo a chegada da
morte, chamou seu único filho, tirou do dedo um anel e deu ao filho
dizendo: “Meu filho, quando fores rei, leva sempre contigo este anel.
Nele há uma inscrição. Quando estiveres vivendo situações extremas, de
glória ou de dor, tira-o e lê o que há nele”.
O rei morreu e seu filho passou a reinar
usando sempre o anel que o Pai lhe deu. Passado algum tempo, surgiram
conflitos com um reino vizinho que acabaram culminando em uma terrível
guerra. À frente de seus soldados, o jovem rei partiu para enfrentar o
inimigo. No auge da batalha, seus companheiros lutavam bravamente, mas
havia muitos mortos, feridos, tristeza, dor… O rei, quase em desespero,
lembrou-se do anel, tirou-o e leu a inscrição: “Isto também passará!”. E
ele continuou a luta, perdeu batalhas, venceu outras, mas ao final saiu
vitorioso. Retornou ao seu reino e, coberto de glória, entrou em
triunfo na cidade. O povo aclamou ardorosamente o rei, o herói; foi um
momento de orgulho e honra. Nesse momento, ele se lembrou de seu velhoe
sábio pai, tirou o anel e leu: “Isto também passará!”.
Todas as coisas na Terra passam. Os dias de dificuldades passarão, os dias de triunfo e de glória igualmente passarão.
Alexandre “o Grande” também entendeu
isso. À beira da morte, convocou seus generais para que cumprissem seus
trêsúltimos desejos: 1) que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos
mais importantes médicos da época; 2) que fossem espalhados no caminho
até seu túmulo os seus tesouros conquistados (ouro, prata, pedras
preciosas), e 3) que suas duas mãos fossem deixadas fora do caixão, à
vista de todos.
Um dos generais, admirado com desejos
tão estranhos, perguntou a Alexandre quais as razões. E ele explicou: 1)
quero que os importantes médicos carreguem meu caixão para mostrar que
eles não tiveram poder de cura perante a morte. Por mais inteligente e
importante que seja um homemele é limitado; 2) quero que o chão seja
coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens
materiais aqui permanecem, e 3) quero que minhas mãos balancem ao vento
para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos
vazias partimos.
A Bíblia descreve a vida de Salomão, a
quem Deus concedeu riquezas e glórias que nenhum mortal conseguiu
conquistar até hoje. Uma rainha, ao visitá-lo, exclamou: “Metade não me
contaram” (2ª Cr 9.6). Ele conheceu muito bem essa estrada do dinheiro,
do poder e do sexo. Atente-se para os conselhos deixados por ele: “Tudo
quanto desejaram os meus olhos, nãolhes neguei, nem privei o coração de
alegria alguma…” (Pv. 2.10).
“Tudo quanto desejaram os meus olhos,
não lhes neguei, nem privei o coração de alegria alguma…” (Pv 2.10);
“Afasta o teu caminho da mulher adúltera… Para que teus bens não se
fartem os estranhos, e o fruto do teu trabalho não entre em casa alheia,
e gemas no fim da tua vida…” (Pv 5.11). Veja maisexemplos em Ec 4.10,
12-13 e Ec 12.8,13.
Autor: Ivonildo Texeira
Fonte: Revista Comunhão / Portal Padom
Category: ESTUDOS BÍBLICOS
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